7 de maio de 2011

Ciência e Suas Implicações

“Duvidamos suficientemente do passado para imaginarmos o futuro, mas vivemos demasiadamente o presente para podermos realizar nele o futuro. Estamos divididos, fragmentados. Sabemo-nos a caminho mas não exatamente onde estamos na jornada."
(Boaventura de Sousa Santos, 1988).


Ciência e Sociedade
A ciência nasceu da curiosidade e da necessidade do homem em buscar coisas novas passando então a produzir tecnologias para atender as necessidades das pessoas. As primeiras tecnologias foram desenvolvidas pelo homem logo no período paleolítico (10000 aC) e hoje a tecnologia e a ciência encontram-se avançadas a ponto de ser possível se comunicar em tempo real com alguém do outro lado do mundo ou mesmo fazer mapeamento de um genoma.

Ciência, Tecnologia e Capitalismo
Com o passar do tempo, a ascensão capitalista criou interesses direcionados exclusivamente à classe dominante, por isso podemos verificar a crise da sociedade moderna. Analisando sociologicamente fica claro o fracasso do capitalismo e o industrialismo. Seus maiores feitos são a poluição do meio ambiente, exclusão social, insegurança do cidadão, ameaça constante de desemprego, violência e outros.

Como o desenvolvimento científico influi no meio ambiente
O desenvolvimento científico e tecnológico introduz modificações no ambiente e na sociedade, definindo, a cada instante, o estilo de vida que o homem moderno pratica. Ele altera a própria visão que o homem tem de si mesmo, de suas possibilidades individuais e coletivas e, portanto, da noção de bem-comum. A deterioração ambiental não é uma consequência inevitável do progresso humano, e sim uma característica de certos modelos de crescimento econômico que são intrinsecamente insustentáveis em termos ecológicos. O destino da humanidade depende das implicações dessa premissa.

Desenvolvimento Sustentável
Podemos começar a alcança-lo através da substituição de processos produtivos altamente agressivos ao ambiente, descobrimento de tecnologias com maior capacidade para reduzir impactos ambientais negativos, geração de padrões de consumo de recursos naturais mais eficientes, entre muitos outros requerimentos.

Pós-modernidade
As principais mudanças consistem em transformações no modo de produzir e divulgar conhecimento e em uma ciência mais acessível.
A intelectualização das questões ambientais promovida por cientistas de áreas como a biologia, a física, a sociologia e a filosofia, mostram novas categorias de entendimento e novos arranjos entre os campos de conhecimento, recebendo o nome de ciência pós-moderna.
À medida que ganha força e coerência, desenvolverá uma nova filosofia da natureza e do lugar do homem nela. Por isso, ela pode emergir de uma tradição suprimida dentro das próprias ciências naturais, que vê, além da dominação da natureza, o bem-estar da humanidade vivendo em harmonia consigo mesma e com seus vizinhos.
Suas pesquisas são voltadas para a denúncia dos danos à biosfera, e à exigência de princípios éticos. A temática ambiental se torna central neste modelo, e todos estes esforços têm como objetivo encontrar uma forma de reverter os prejuízos trazidos com o modo moderno e científico de lidar com a natureza.



“Um mundo de presente eterno, sem origem ou destino, passado ou futuro; um mundo no qual é impossível achar um centro ou qualquer ponto ou perspectiva do qual seja possível olhá-lo firmemente e considerá-lo como um todo; um mundo em que tudo que se apresenta é temporário, mutável ou tem o caráter de formas locais de conhecimento e experiência. Aqui não há estruturas profundas, nenhuma causa secreta ou final; tudo é (ou não é) o que parece na superfície. É um fim à modernidade e a tudo que ela prometeu e propôs.”
(Krishan Kumar)

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