29 de junho de 2011


Compensação Ambiental
Já a algum tempo o tema "preservação ambiental" está ganhando espaço nas discussões sobre o futuro do planeta.A constituição de 1888 evidencia que “todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”.
A partir daí, começou a haver exigências legais e indispensáveis a obras de grande impacto ambiental que procura minimizar os impactos ambientais.
Segundo o Instituto Estadual de Florestas, a compensação ambiental pode ser entendida como um mecanismo de responsabilização dos empreendedores causadores de significativo impacto ambiental pelo prejuízo que causam ao meio ambiente.
A compensação ambiental prevê que, como a atividade econômica repercute negativamente sobre o meio ambiente, que é de uso comum ao povo, o empreendedor deve então investir em mecanismos que promovam a preservação ambiental.
No entanto, a Compensação Ambiental vem gerando diversas controvérsias.Um exemplo disso é o Parque do Rio Grande que foi criado em São Bernardo a fim de compensar os impactos ambientais do rodo anel.
O modelo de parque proposto preocupa o presidente do Proam (Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental), Carlos Bocuhy. “O Rodoanel é uma obra que provoca a segmentação das florestas, de forma que os caminhos da fauna ficam comprometidos e diminui-se o habitat ao qual os animais estavam acostumados. Isso causa fragilidade ambiental e não há compensação que resolva”, garantiu.
O maior problema o qual nos deparamos é que sempre os interesses econômicos estão a frente do bem social geral, e a maioria das grandes empresas parecem ignorar que o meio ambiente estável é fundamental para garantir o bem estar desta e das futuras gerações.

Plásticos nos oceanos ameaçam tartarugas e humanos


Há poucos dias o Jornal Nacional (TVGlobo) veiculou uma matéria sobre a tentativa de salvar a vida de tartarugas marinhas ameaçadas de extinção por médicos e veterinários do Rio Grande do Sul. Estas tartarugas foram resgatadas do mar e precisam ser tratadas para expelir o plástico que estava em seu estômago. Esses detritos plásticos provocam gases e impedem que estes animais mergulhem para buscar comida. O resultado, muitas vezes, é a morte dos animais.

Se pararmos para refletir sobre o que acontece hoje em nossos mares, veremos que há muito mais em jogo do que a vida dos animais marinhos – a deterioração da sua qualidade e da sua biodiversidade é uma séria ameaça à nossa própria vida. O papel dos oceanos é fundamental para a saúde e equilíbrio do planeta. Não apenas porque constituem fonte de alimento para os seres humanos. Os oceanos também exercem papel fundamental para a regulação do clima e do ciclo hidrológico global. Uma ameaça aos oceanos é, portanto, uma ameaça à nossa própria espécie.

Um estudo publicado em junho pela International Programme on State of the Ocean (IPSO), organização internacional que se dedica ao estudo da saúde dos oceanos, indica que estamos prestes a enfrentar uma extinção em massa de espécies marinhas sem precedentes na história humana. As ameaças são muitas: acidificação, aumento das “zonas mortas” e crescente acúmulo de poluentes que é agravado pelo acúmulo de lixo plástico E aí entram as tartarugas .Além de dependermos dos serviços prestados pelos oceanos fazemos parte da ponta da cadeia alimentar. Se detritos plásticos, metais pesados e outros poluentes se acumulam nos animais marinhos, irão se acumular no homem também.

Bioplásticos x Plástico Biodegradável

Facilmente associamos bioplásticos a uma alternativa mais "limpa" para a produção de polímeros, porém os plásticos feitos a partir de matérias primas orgânicas nem sempre são biodegradáveis e essa primeira adssociação pode estar equivocada. Os bioplásticos que não são biodegradáveis são iguais ao PET, com a única diferença que são produzidos a partir de matéria prima orgânica, ou seja, consomem menos ou não consomem petróleo.

Bioplástico: Essa definição é usada para todo material plástico que tenha matéria prima proveniente de resíduos orgânicos, como milho, cana, batata etc. O fato da matéria prima ser orgânica não garante que seu produto seja biodegradável ou compostável, esses polímeros podem ser considerados melhores que os provenientes do petróleo única e exclusivamente pelo fato de que utilizam matéria prima renovável em sua produção.
Bioplástico Biodegradável: Os plásticos que são feitos a partir de matérias primas orgânicas e também são biodegradáveis são aqueles que se decompõem com maior facilidade. Os processos de decomposição são variados e devem ser adequados à especifidade de cada material podendo este ser compostável, hidrossolúvel ou oxidegradável.

Independente da matéria que é feita a embalagem, nós devemos ficar atentos para seu descarte e não aceitar os bioplásticos como a melhor alternativa quando estes podem poluir tanto quanto o PET.

Projeto contra descarte indevido de lixo

A campanha Limpa Brasil Let's Do It! tem como objetivo reunir 500 mil pessoas na limpeza de sete das maiores cidades brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Campinas, Guarulhos, Goiânia e Brasília. A primeira ação dessa parceria entre a empresa de comunicação Atitude Brasil e a Unesco aconteceu no Rio na primeira semana de junho integrando as comemorações da Semana Internacional do Meio Ambiente. Foram recolhidos 12 toneladas de lixo em 5 horas!
O movimento alerta a sociedade brasileira sobre o descarte indevido de lixo e os problemas relacionados à essa prática. 
Pontos de descarte ilegal de lixo serão mapeados com a juda de voluntários para permitir um planejamento estratégico da coleta de grandes quantidades de resíduos no dia da ação.
Para participar ou ter mais informações, basta se cadastrar no site: www.limpabrasil.com onde há quatro opções de voluntariado: Divulgação, organização, logistica e dia da ação.
O lixo reciclável recolhido será separado e enviado para cooperativas e as prefeituras cuidarão dos rejeitos, encaminhando-os para aterros sanitários.


15 de junho de 2011

Evitando a Experimentação Animal

O PETA (People for the Ethical Treatment of Animals - Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais) é uma organização não governamental fundada em 1980. Entre muitos outros projetos, o PETA investiga diversas empresas e divulga quais são aquelas que testam ou não em animais.
No site do PEA (Projeto Esperança Animal) podemos encontrar a lista de empresas internacionais investigadas pelo PETA e uma lista de empresas nacionais que declararam não utilizar animais em experimentos.

Como o tema já foi explorado aqui no blog, achei necessário divulgar uma forma prática de evitar a experimentação animal, então seguem as listas de empresas para aqueles que se interessarem:

Empresas nacionais que não testam em animais: http://www.pea.org.br/crueldade/testes/naotestam.htm#NACIONAIS
Empresas internacionais que não testam em animais: http://www.pea.org.br/crueldade/testes/naotestam.htm#INTERNACIONAIS