15 de junho de 2011

Evitando a Experimentação Animal

O PETA (People for the Ethical Treatment of Animals - Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais) é uma organização não governamental fundada em 1980. Entre muitos outros projetos, o PETA investiga diversas empresas e divulga quais são aquelas que testam ou não em animais.
No site do PEA (Projeto Esperança Animal) podemos encontrar a lista de empresas internacionais investigadas pelo PETA e uma lista de empresas nacionais que declararam não utilizar animais em experimentos.

Como o tema já foi explorado aqui no blog, achei necessário divulgar uma forma prática de evitar a experimentação animal, então seguem as listas de empresas para aqueles que se interessarem:

Empresas nacionais que não testam em animais: http://www.pea.org.br/crueldade/testes/naotestam.htm#NACIONAIS
Empresas internacionais que não testam em animais: http://www.pea.org.br/crueldade/testes/naotestam.htm#INTERNACIONAIS

13 de junho de 2011

Rio+20



Em 1992 houve uma conferência das nações unidas sobre meio ambiente e desenvolvimento que ficou conhecida como rio 92. Quase duas décadas se passaram desde esse encontro q é considerado a mais importante conferência realizada no mundo até hoje. No entanto como ainda há muito o que fazer na agenda socioambiental mundial, o Brasil sediará em 2012 outra conferência da ONU em favor do desenvolvimento sustentável.
Dentre as expectativas da conferência está a adequação de documentos originados da época por acordos políticos:
  • Declaração do Rio de Janeiro
  • Agenda 21
  • Declaração de princípios sobre as florestas
  • Convenção Sobre Mudança do Clima
  • Convenção Sobre a Diversidade Biológica
Embora as propostas feitas no Rio 92 encontrem dificuldades para serem implantadas, esse evento serve de referência de projetos políticos em favor ao desenvolvimento sustentável. Como os tratatos e convenções são bons, mas faltam serem cumpridos, o Rio+20 promete fazer um balanço dessas lacunas.
Serão debatidos na conferência, a contribuição da "Economia Verde" para o desenvolvimento sustentável e a eliminação da pobreza, em foco sobre a questão da estrutura de governança internacional na área do desenvolvimento sustentável.
O decreto para a realização de tal comissão foi assinado pela presidente Dilma nesta terça feira (7). Em meio a crise vivida em seu governo e a polêmica do novo código florestal, deixa o povo brasileiro incerto sobre o destino das leis ambientais brasileiras.

10 de junho de 2011

O novo Código Florestal

O princípio de Sócrates é que o homem tem que descobrir por si mesmo o resultado de suas ações e deve atingir a verdade por si mesmo; este pensamento o é de tal maneira que a sua importação vem ser tanto objetiva como subjetiva. Sendo assim, o momento da subjetividade caminha unidirecionalmente e em conjunto com a objetividade no que tange a consciência para si se nos voltarmos para a aprovação do novo Código Florestal. Nesse caso, como fica a consciência para com o outro?

Principais pontos do novo Código Florestal:

Reserva legal

Lei atual: determina que a manutenção de florestas e outras formas de vegetação nativa devem ser de 80% em propriedades em área de floresta na Amazônia Legal, 35% nas propriedades em área de cerrado na Amazônia Legal e 20% nas demais regiões. Se a área da reserva for menor que o previsto em lei, o proprietário deve promover a recomposição.

Texto votado: pequenos produtoresrurais, cujas propriedades sejam de até quatro módulos fiscais (medida variável que vai até 400 hectares) não precisarão recompor as reservas legais.

Margem de rios

Lei atual: prevê proteção da vegetação até 30 m de distância das margens dos rios mais estreitos, com menos de 10 m de largura.

Texto votado: no caso de áreas já desmatadas, a recomposição deverá ser de 15 m de distância da margem. Permanece a exigência de 30 m para as áreas que se mantiveram preservadas.

Anistia

Lei atual: elenca uma série de contravenções passíveis de punição de três meses a um ano de prisão ou multa de 1 a 100 salários mínimos. O decreto 7.029/2009 prevê multa para quem não registrar a reserva legal até o próximo dia 11 de junho. Se as áreas desmatadas forem recuperadas até essa data, ficarão livres das multas.

Texto votado: o compromisso de regularização doimóvel suspende eventuais punições de detenção e/ou multa que tenham sido aplicadas ao proprietário. A efetiva regularização extingue a punibilidade. A adesão ao programa de regularização deverá ocorrer em um ano (prazo que pode ser prorrogado pelo governo) a partir da criação do cadastro de regularização ambiental (CAR). O cadastro deverá ser criado até três meses após a sanção do novo código.

Topos de morro

Lei atual: proíbe utilização do solo em topos de morros, montes, montanhas e serras, encostas com declive acima de 45°, restingas fixadoras de dunas ou estabilizadoras de mangues, bordas de chapadas, áreas com mais de 1,8 mil m de altitude.

Texto votado: o texto admite a manutenção de atividades florestais, pastoreio extensivo, culturas lenhosas perenes, como café, maçã, uva, ou de ciclo longo, como a cana de açúcar, que não estavam previstas no texto apresentado pelo relator.

Áreas consolidadas

Lei atual: a classificação de área rural consolidada inexiste no código em vigor.

Texto votado: atividades em áreas rurais consolidadas - anteriores a 22 de julho de 2008 - localizadas em Área de Preservação Permanente poderão ser mantidas se o proprietário aderir ao Programa de Regularização Ambiental. A autorização será concedida em caso de utilidade pública, de interesse social ou de baixo impacto.

Será que a subjetividade dita por Sócrates é correta, tratando-se da ameaça que a aprovação de um novo Código Florestal pode representar para o meio ambiente?É correto todos sofrerem as consequencias das ações pela busca da verdade de um determinado grupo de pessoas?

Não e não.Referindo-se de um assunto tão abrangente e complexo não podemos tratá-lo de forma subjetiva.O novo Código Florestal deve ser discutido com muito mais profundidade e tendo como base não só os interesses de um grupo mas sim de um país e sempre respeitando o meio ambiente que não possui voz, mas se expressa por nós.